sexta-feira, 20 de junho de 2025

Morre a cantora maranhense Alessandra Santos, aos 46 anos, em São Luís

A cantora maranhense Alessandra Santos morreu nesta quinta-feira (19), aos 46 anos, em São Luís. A causa da morte não foi informada pela família da artista, que foi inicialmente socorrida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Araçagy após apresentar problemas de saúde e depois transferida para o Hospital da Ilha, onde estava internada desde a última terça-feira (17).

Nos últimos dois dias, amigos, familiares e fãs se mobilizaram nas redes sociais em uma campanha de doação de sangue para a cantora.

Conhecida como a voz marcante da seresta romântica de São José de Ribamar, sua cidade natal, Alessandra Santos teve uma trajetória de sucesso, brilhando em vários palcos da Grande Ilha de São Luís e do Maranhão, conquistando muitos fãs.

Em seu principal perfil nas redes sociais, a cantora tinha mais de 38 mil seguidores.

A família de Alessandra Santos emitiu um comunicado nas redes sociais, lamentando a morte e ressaltando que as informações sobre velório e sepultamento da artista serão divulgadas nas próximas horas.

Confira a nota na íntegra:

"Com pesar, comunicamos o falecimento da cantora Alessandra Santos, a inconfundível voz de São José de Ribamar. 

Alessandra nos deixou nesta data, deixando um legado de alegria, talento e força que marcou gerações com sua arte e carisma. Sua voz inconfundível, que embalou tantos momentos especiais, agora ecoa na eternidade.

A família agradece todo o carinho, orações e gestos de solidariedade recebidos neste momento de dor. Informações sobre o velório e sepultamento serão divulgadas em breve.

São José de Ribamar se despede de um de seus maiores símbolos culturais."

Confira a história da cantora Alessandra Santos, em texto de Carlos Boniek (Carlos Boni), extraído do Facebook.

Alesandra Santos é uma das grandes cantoras nascida em São Luís, mas criada na cidade balneária de São José de Ribamar em especial no bairro São Benedito e dona de uma das vozes mais encantadoras do Maranhão.

Alessandra Santos começou a se apaixonar pela arte ainda criança ao som do bom gosto musical do seu pai, o senhor José Pedro dos Santos, que com sua antiga radiola tocava as boas músicas da época, e assim, crescia ela musicalmente ao som de Elis Regina, Clara Nunes, Carmem Miranda, Ângela Maria, Alcione entre outros. Ainda jovem, a convite do seu irmão Cleomadson Maurilio da Silva Santos, começou a participar da paróquia de São José de Ribamar e dos movimentos culturais da cidade, e entre os cânticos paroquiais fez parte do “Coro São José” que na época era regido pela irmã Olga, Freira Vicentina. Ela se apaixonou pelo mundo do canto e da arte e seu dom musical logo despertou como o imenso mar que banha sua cidade.

Seu primeiro palco aconteceu no musical “Conheça o Maranhão” do Grupo de Teatro Amador Ribamarense - TEMAR, onde fazia a abertura do espetáculo trajada de Carmem Miranda, cantando “Todos Cantam Sua Terra” composição esta do mestre João do Vale. A paixão pela música, em especial pela MPB a levou para novos caminhos, e em busca de conhecimento se matriculou na extinta Escola de Música do Estado do Maranhão (EMEM). Em 1995 recebeu um convite para cantar no grupo Cobra e os palcos da sua vida musicalizada se multiplicaram em outras bandas na década de 90 como Banda Raízes Novas, Banda Cia show, Suave Veneno e no grupo Digital (Choperia Marcelo) onde de fato a música brasileira ganhava uma das vozes mais encantadoras do Brasil.

Alesandra Santos além de cantora, compositora de vários ritmos e estilos musicais que vem desde do Reggae, Arrocha, Bumba Boi, além de composições suas doutrinas para Iemanjá é Coordenadora de Projetos Culturais na Secretaria de Assistência Social de São José de Ribamar. Tem em suas composições as músicas “Vem com a preta”, “Louvação a Iemanjá”, “Retalhos da Sofrência”, “Conversa com Marília Mendonça”, “Canção da despedida. Fez parte dos grupos Lamparina em 2017, grupo este considerando um dos grandes grupos do Maranhão e do grupo Batuques do Maranhão, gravou seu primeiro CD solo em 2015 que tem como nome “A Voz Que Conquista”, este em estúdio e outros ao vivo e no Restaurante Sabor do Nordeste com um clip chamado “Coração Largado”.

Se apresentou no festival de gastronomia e no Festival de Samba no estado de São Paulo, fez Back-vocal, trabalhou fazendo jingles políticos em São Luís e em São José de Ribamar e participou da abertura de um grande evento em homenagem a Escola de Samba do Rio Janeiro “Portela”, interpretando os grandes sucessos de Clara Nunes. Leva sua música em carreira solo e banda se apresentando em bares e festivais da cidade e com sua marca registrada #VEMCOMAPRETA que também dá nome ao seu bloco no carnaval a pedido dos seus fãs e simpatizantes” e no São João no período junino realiza todo ano um evento beneficente chamado “São João da Preta”. Performática, anima em blocos elétricos durante as festividades momescas tem como referência na música maranhense as rainhas da música popular, Alcione, Flávia Bitencourt, Luciana Pinheiro, Simone Mouzy e o mestre Mano Borges.

ALESSANDRA SANTOS, é a linda voz que encanta em vários ritmos musicais os palcos da música popular.

Por Carlos Boniek (Carlos Boni)

Ouça algumas músicas de Alessandra Santos nos links abaixo

https://suamusica.com.br/brunodanilo627/alesandra-santos-vol-2

https://www.youtube.com/watch?v=le0v-BniL9Y

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Oficial da reserva da PM é preso por posse ilegal de armas de fogo em São Luís

Além das armas, a polícia apreendeu uma grande quantidade de dinheiro e munições na casa do PM, no bairro Anjo da Guarda

A Polícia Civil do Maranhão prendeu, nesta quarta-feira (18), um policial militar da reserva por posse ilegal de quatro armas de fogo de uso restrito. A prisão aconteceu no bairro do Anjo da Guarda, em São Luís.

O caso foi denunciado por meio de um aplicativo de mensagens. De acordo com a polícia, as denúncias apontaram que o policial militar mantinha as armas de fogo que não eram de sua propriedade e não tinham informações da sua origem. O nome dele não foi divulgado.

Um mandado de busca e apreensão foi expedido e diligências foram feitas na casa do suspeito. Ao chegar no local, os policiais encontraram as armas de fogo, sem registro, além de munições e mais de R$ 10 mil em espécie.

Diante do material apreendido, o PM foi levado para a sede da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (SENARC), onde prestou depoimento.

Em seguida, ele foi encaminhado ao Sistema Penitenciário do Maranhão onde vai permanecer à disposição da Justiça.

Jovem é assassinada pelo namorado em Peri Mirim; ele se suicidou em seguida

No fim da manhã dessa terça-feira (17), a jovem Tanieli Amorim Diniz, de 16 anos, foi estrangulada até a morte pelo namorado, Cidierdy Melo Buais, de 31 anos, no município de Peri Mirim, a 95 km de São Luís.

O crime foi registrado por volta das 11h, no bairro Portinho, na zona urbana da cidade.

A PM informou que encontrou Cidierdy pendurado pelo pescoço com um cabo de TV. Já Tanieli foi encontrada com um cabo de carregador de celular enrolado no pescoço, deitada na cama.

A guarnição fez o isolamento do local para preservar a cena do crime e acionou a Polícia Civil para realizar a perícia.

Em seguida, foi chamada a ambulância ao local para remoção dos corpos ao Hospital Municipal de Peri Mirim. 

Ainda não se sabe o que teria levado o homem a cometer o feminicídio e recorrer ao suicídio. Não se tem informações se a jovem sofria agressões ou mesmo ameaças de morte.

Homem morre após sofrer descarga elétrica ao manusear celular em Paço do Lumiar

Um homem de 46 anos, identificado apenas como Daniel, morreu após sofrer uma descarga elétrica enquanto manuseava um aparelho celular, possivelmente conectado à tomada. 

O caso ocorreu nessa terça-feira, 17, no bairro Maiobão, em Paço do Lumiar, na Região Metropolitana de São Luís.

Segundo informações preliminares, familiares encontraram a vítima já sem vida dentro do quarto da residência onde morava.

A suspeita é de que o homem tenha recebido a descarga elétrica durante o uso do celular, que estaria ligado ao carregador na tomada no momento do incidente.

Ele foi encontrado deitado de costas na cama, segurando o celular que estava próximo à garganta.

Ao manusear um celular conectado à tomada, é crucial tomar precauções para evitar choques elétricos e outros acidentes.

Recomendações:

— Evite o uso do celular durante o carregamento

O uso do celular enquanto ele está conectado à tomada aumenta o risco de choques elétricos e pode causar superaquecimento do aparelho.

— Mãos secas

Nunca manuseie o celular com as mãos molhadas enquanto ele estiver carregando, pois a água é um bom condutor de eletricidade.

— Ambientes úmidos

Evite carregar o celular em locais com alta umidade, como banheiros, pois a água pode causar curtos-circuitos e choques.

— Carregadores originais

Utilize sempre carregadores e cabos originais, pois carregadores falsificados podem apresentar defeitos e riscos de choque.

— Adaptadores e extensões

Evite o uso de adaptadores e extensões, pois eles podem causar sobrecarga na tomada e acidentes.

— Chuvas fortes

Em caso de chuvas fortes ou trovoadas, retire o celular da tomada para evitar riscos de descargas elétricas na rede.

— Fones de ouvido

Evite usar fones de ouvido enquanto o celular estiver carregando, pois o fone pode conduzir eletricidade caso haja algum problema.

— Verifique o cabo

Antes de conectar o celular, verifique se o cabo e o carregador não estão danificados, com fios expostos ou qualquer sinal de desgaste.

— Supervisão

Se houver crianças em casa, supervisione o uso do celular durante o carregamento, garantindo que as precauções sejam seguidas.

— Descarte adequado

Se o cabo ou carregador estiver danificado, descarte-o em local adequado, seguindo as normas de descarte de eletrônicos.

— Superaquecimento

Se o celular esquentar muito durante o carregamento, interrompa o uso e verifique a temperatura antes de continuar.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Homem que encomendou a morte de mãe e filha vai a julgamento em São Luís

A Justiça marcou para o próximo dia 30 de junho o julgamento de Geraldo Abade de Souza, acusado de ser o mandante do duplo homicídio de Graça Maria de Oliveira e Talita de Oliveira Frizeiro - mãe e filha -, em São Luís.

O crime aconteceu no dia 7 de junho de 2020, dentro de uma residência no bairro Quintas do Calhau, em São Luís. Graça era ex-mulher de Geraldo e tinha 57 anos. Já a filha dela, Talita de Oliveira, tinha completado 27 anos e acabado de se formar em Engenharia Civil.

A motivação do crime, segundo a Polícia Civil, seria uma disputa judicial pela divisão de bens entre Graça e Geraldo. Graça era sócia de uma empresa de locação de contêiner e, segundo a família, já tinha, na Justiça, o direito de metade dos bens. Já Talita era enteada de Geraldo e seria a herdeira legítima por parte da mãe.

Na época do crime, Geraldo viajou para Imperatriz para despistar a participação no crime, mas a polícia prendeu o autor, Jefferson Santos Serpa, que confessou a autoria e afirmou ter sido contratado por Geraldo, recebendo R$ 5 mil pela execução dos crimes.

Geraldo também foi detido, em Imperatriz, e atualmente segue preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

Somente cinco anos após o crime, Geraldo será julgado, por volta das 8h15, no Salão Próprio da 3ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Desembargador Sarney Costa, também em São Luís.

O g1 não conseguiu contato com a defesa de Geraldo Abade para se pronunciar sobre o caso.

Autor do crime já foi julgado

Jefferson Santos Serpa, que confessou ter matado Graça e Talita, foi julgado no dia 18 de agosto de 2022, pelos crimes de duplo homicídio, e condenado a 56 anos de prisão.

Na época, Jefferson Santos trabalhava como pedreiro na casa de Graça e Talita e matou as vítimas por estrangulamento e asfixia.

Jefferson Santos já tinha antecedentes criminais com um processo julgado na 2ª Vara de Entorpecentes de São Luís. Ele estava preso desde a época do crime e após a sentença, foi levado de volta para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

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quinta-feira, 12 de junho de 2025

PM investigado pela morte de adolescente no Jardim São Cristóvão, em São Luís, é liberado após prestar depoimento na SHPP

Ele e mais três policiais são apontados como autores da perseguição policial que resultou na morte de Pedro Ricardo Gouveia Chagas, de 16 anos.

Um dos quatro policiais militares investigados pela morte de um adolescente baleado durante perseguição policial, em São Luís, apresentou-se na manhã desta quarta-feira (11), na sede da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).

O PM compareceu acompanhado por um advogado, prestou depoimento e foi liberado. Ele e mais três policiais são apontados como autores da perseguição policial que resultou na morte de Pedro Ricardo Gouveia Chagas.

O adolescente foi baleado no último dia 03, na Avenida 02, no Jardim São Cristóvão 1, em São Luís, quando estava pilotando a motocicleta do pai e não parou em uma abordagem da PM. Pedro Ricardo foi internado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde da última quinta-feira (5).

Segundo a PM, os quatro policiais envolvidos na ação já foram afastados das funções operacionais e tiveram as suas armas recolhidas. Além disso, um procedimento administrativo foi instaurado para a “rigorosa apuração dos fatos”.

Já de acordo com a Polícia Civil, “as investigações sobre a conduta dos PMs seguem sob coordenação da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), que já iniciou os trabalhos de coleta de depoimentos de testemunhas e familiares da vítima, bem como análise de imagens de câmeras de segurança próximas ao local do fato”.

Entenda o caso

Um adolescente de 16 anos, identificado como Pedro Ricardo Gouveia Chagas, morreu na tarde de quinta-feira (5) após ser baleado durante uma perseguição policial. De acordo com familiares, o caso aconteceu na última terça-feira (3), no Jardim Cristovão, em São Luís, quando a vítima pegou a moto do pai emprestada. Pedro chegou a ser levado ao hospital, mas, devido à gravidade dos ferimentos, não resistiu.

Imagens capturadas por câmeras de segurança mostram a perseguição e, em uma das gravações, é possível ouvir o barulho dos disparos. Pedro Ricardo pilotava a moto do pai quando foi abordado por uma viatura da polícia. Relatos da família indicam que o adolescente fugiu com medo de perder o veículo, já que era menor de idade.

De acordo ainda com os familiares, Após ser atingido por disparos nas costas, Pedro conseguiu chegar em casa. Sua família imediatamente o levou ao Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão 2), onde ele passou por uma cirurgia.

Durante o procedimento, os médicos removeram parte do fígado do jovem e relataram danos a outros órgãos vitais. Apesar dos esforços médicos, incluindo tentativas de reanimação após paradas cardíacas, Pedro não sobreviveu.

A família afirma que o jovem era um estudante e nunca teve problemas com a polícia.

Com informações do g1 MA

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quarta-feira, 11 de junho de 2025

Homem que matou a ex-companheira é condenado a mais de 24 anos de prisão em Imperatriz; ele responde a processo por outro feminicídio

 

Wendel Silva Machado, que matou a sua ex-companheira Carla Tayra Sousa de Oliveira, foi condenado a 24 anos e 9 meses de prisão em Imperatriz. Carla foi morta a facadas em janeiro de 2021.

Na época do crime, a vítima tinha 19 anos. Wendel Silva e Carla Tayra se conheceram pela internet, tiveram um relacionamento e chegaram a morar juntos por sete meses, antes de ser morta pelo acusado. O corpo foi encontrado na Avenida Pedro Neiva de Santana, no Bairro Camaçari.

Segundo informações de testemunhas, por volta da meia-noite dessa terça-feira (12), uma caminhonete Hilux, de cor prata, foi vista no local onde o corpo foi encontrado. Carla Tayra foi morta com uma profunda facada no pescoço e com perfurações em várias partes do corpo.

A prisão do assassino aconteceu em um bar na Rua Rio Grande do Norte, no Bairro Bacuri, onde estava desde cedo. No momento em que os policias militares chegaram ao local, ele jogou a chave da caminhonete Hilux debaixo de um balcão e informou que estava de moto.

Depois de pegarem a chave da caminhonete, os policiais foram ao veículo para fazer averiguação e encontraram manchas de sangue no painel. O chapéu que ele usou no momento do crime, conforme uma testemunha que gravou vídeo, foi encontrado no banco traseiro da Hilux.

Wendel passou três meses preso, mas foi liberado para responder pelo crime em liberdade.

Outro feminicídio

Além desse crime, Wendel responde por outro feminicídio. Em agosto de 2024 ele matou, a golpes de faca, a ex-companheira indígena Joanilde Paulino Guajajara, de 33 anos, em Amarante do Maranhão, a 683 km de São Luís.

Na época, a polícia informou, ainda, que a vítima tinha quatro filhas, todas menores de idade, sendo duas com Wendel. O casal estava junto desde 2014, quando ela foi agredida pela primeira vez pelo marido, que chegou a ser autuado em flagrante pelo crime de lesão corporal.

A mulher foi morta na frente de duas crianças. Joanilde, que era técnica de enfermagem e trabalhava no Centro de Parto Normal da Secretaria de Saúde de Amarante do Maranhão. Após o crime, ele foi preso e aguarda agora ao julgamento do feminicídio.

Com informações do G1

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terça-feira, 10 de junho de 2025

Assaltantes invadem casa de pai de deputado e roubam carros e joias em Timon

A residência de Otávio Bello, pai do deputado estadual Leandro Bello (Podemos), foi alvo de uma invasão criminosa no município de Timon, a 431 km de São Luís, nessa segunda-feira, 9. 

Seis indivíduos armados, incluindo quatro com tornozeleiras eletrônicas, entraram na casa após render o caseiro e aguardar a chegada de Otávio para entrar no imóvel.

Durante a ação, eles utilizaram explosivos para abrir um cofre, de onde foram levados pertences valiosos e dois veículos da família.

O assalto ocorreu em uma área rural, a aproximadamente 10 km da sede do município, nas imediações da estrada que conduz ao povoado Castelo.

A Polícia Militar foi acionada imediatamente e está em busca dos suspeitos na região.

Com informações de o Informante

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Motorista de aplicativo é morto a tiros no bairro Goiabal, em São Luís; crime teria sido motivado por ciúmes

Um motorista de aplicativo, identificado como Sancler Cardoso dos Santos, de 27 anos, foi assassinado a tiros no início da tarde desta segunda-feira (9), no bairro Goiabal, em São Luís.

No momento do homicídio, uma adolescente de 17 anos também foi baleada, mas foi socorrida e levada com vida por populares ao hospital. Ela não corre risco de morte.

O homicídio e a tentativa de assassinato aconteceram na Rua Agenor Vieira, que fica atrás do prédio da Justiça Eleitoral. O suspeito de cometer o crime foi identificado como Marcos Vinícius Lima Dutra, de 27 anos.

Segundo informações preliminares do 9º Batalhão da Polícia Militar (9º BPM), o crime teria sido praticado porque Marcos Vinícius estava com ciúmes da namorada, a adolescente de 17 anos, com o motorista de aplicativo. O suspeito acreditava que ela estava se relacionando com Sancler.

De acordo com o soldado Câmara, do 9º BPM, a princípio a polícia não descarta a hipótese de que o crime tenha sido premeditado.

“As informações que colhemos no local do crime é que poderia ter sido premeditado, pois ele (Marcos Vinícius) convidou a namorada para passar a noite na casa dele. Então ele conseguiu ter acesso ao celular dela e mandou mensagem para o outro rapaz (Sancler Cardoso) vir buscar ela. Quando ele veio buscar, chegou aqui e foi recebido a tiros e acabou não resistindo”, explicou o PM.

Ainda segundo a Polícia Militar, Sancler foi alvejado dentro do próprio carro com cerca de 9 tiros. Um desses disparos atingiu a namorada de Marcos Vinícius na região do rosto. Ela foi levada para o Hospital Municipal Dr. Djalma Marques (Socorrão 1) e passa bem.

Após o crime, Marcos Vinícius fugiu em uma motocicleta e está sendo procurado pela polícia.

Sancler Cardoso dos Santos era eletricista e, quando estava de folga, fazia viagens como motorista de aplicativo.

Com informações do g1 MA

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Adolescente é morto durante perseguição policial no Jardim São Cristóvão, em São Luís; familiares e amigos protestam em velório

 

O adolescente Pedro Ricardo Gouveia Chagas, de 16 anos, foi morto durante uma perseguição policial, na noite da última terça-feira (03), por volta das 19h, na Avenida 2, no Jardim São Cristóvão 1, em São Luís.

Pelas informações, Pedro pegou a moto do pai para ir tomar banho na casa da avó. Quando passava pela Avenida 2, uma viatura da Polícia Militar começou a persegui-lo. 

“Os PMs dispararam vários tiros, sendo que um deles atingiu Pedro nas costas. Foi uma grande maldade”, relata uma pessoa da família.

Após ser atingido, o adolescente conseguiu chegar na casa da avó, pedindo socorro. O pai e um tio levaram-no imediatamente ao Socorrão 2, mas ele não resistiu e morreu.

No velório, que está sendo realizado nesta sexta-feira (06), familiares e amigos, fizeram um protesto para pedir justiça e que a morte do adolescente não fique na impunidade. 

O sepultamento acontecerá por volta das 16h de hoje no cemitério do Bom Jardim, na zona rural de São Luís.

Até o momento, os policiais que participaram dessa abordagem criminosa ainda não foram identificados. O Comando Geral da PM também não se manifestou sobre o caso.

Imagens de câmeras de estabelecimentos comerciais ou de residências, localizadas ao longo da Avenida 2, poderão ser utilizadas para revelar como se deu essa perseguição e ação desastrada dos PMs.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Mateus Supermercados é condenado a pagar apenas R$ 3 mil por tortura de cliente acusada de furtar produtos, em São Luís

Três funcionários foram condenados a três anos de prisão, em regime aberto. "Não teve justiça nenhuma. Até mesmo porque apanhei. Fui injustamente humilhada e o dinheiro que querem dar não dá nem pra pagar os honorários do advogado", contou Jacqueline.

O Mateus Supermercados e  três funcionários foram condenados pela Justiça no caso envolvendo a Jacqueline Debora Costa de Oliveira, que afirma ter sido torturada dentro de uma sala no Mix Mateus do Araçagy, em São Luís.

O caso aconteceu na manhã do dia 20 de julho de 2021, quando Jacqueline entrou como cliente no estabelecimento e foi acusada de roubar produtos. Ela nega o furto e diz que sofreu agressões verbais e físicas, com pedaços de ripa, por parte de um vigilante, um gerente, e outra funcionária do supermercado.

Sobre a sentença

A empresa e os funcionários foram julgados em processos distintos. O g1 teve acesso às sentenças, proferidas em fevereiro e abril deste ano pela 1ª Vara Criminal e a 5ª Vara Cível de São Luís.

Na esfera cível, o Mateus Supermercados foi condenado a pagar uma indenização de R$ 3 mil por ser responsável pelos danos causados pelos funcionários no exercício de suas funções. Já no âmbito criminal, os três funcionários acusados de participar das agressões foram condenados a três anos de prisão, em regime aberto. São eles:

Diego Costa Diniz - Gerente do setor de prevenção de perdas. Acusado de participar da coação contra Jacqueline para confessar o suposto roubo, de proferir agressões verbais contra a vítima e não chamar a polícia para intervir no suposto crime.

Edmara Efigênia da Silva e Silva - Funcionária do setor de prevenção de perdas. Segundo as investigações, ela participou da abordagem da vítima, ajudou a conduzi-la à sala onde ocorreram as torturas, e também agrediu Jacqueline nas mãos com um pedaço de madeira.

Edmilson Santos Pereira Júnior - Membro da equipe de segurança do supermercado e tido como um 'vigilante' pela vítima. Ele foi acusado de abordar a vítima e levá-la à 'sala de tortura', além de ter agredido Jacqueline com 'ripadas', nos braços e nas pernas.

No entanto, Jacqueline afirma que irá recorrer da sentença, pois considera baixos e injustos os valores e a penas impostas aos réus.

"Não teve justiça nenhuma. Até mesmo porque apanhei. Fui injustamente humilhada e o dinheiro que querem dar não dá nem pra pagar os honorários do advogado", contou Jacqueline.

O g1 não conseguiu contato com as defesas de Diego, Edmara e Edmilson. Para a polícia, durante os interrogatórios, todos os réus negaram as violências contra Jacqueline, afirmando que a abordagem foi feita de forma correta e com intenção de esclarecimento.

As defesas de Edmara, Edmilson e Diego também mencionam um suposto histórico de furtos da vítima como justificativa para a abordagem e a condução à sala de segurança.

Questionado pelo g1 sobre a sentença e se os três ainda funcionários ainda fazem parte da empresa, o Mateus Supermercados declarou apenas que não irá se pronunciar sobre o assunto.

Sobre o caso

Jacqueline afirma tudo começou quando ela foi ao supermercado para comprar comida, mas acabou saindo sem nada porque tinha esquecido o cartão de crédito. Foi então que o segurança do Mateus Supermercados a agarrou pelo braço, já na região do estacionamento, e a levou para dentro de uma "Sala de Prevenção de Perdas", onde iniciaram as agressões.

"A vítima permaneceu sob guarda dos denunciados na sala de prevenção por cerca de uma hora, mesmo não tendo sido encontrado com ela nada ilícito, tempo em que foi agredida com um objeto de madeira, apanhando ripadas nos braços e pernas, além de palmatória", aponta o inquérito policial.

Dentro da sala, os funcionários também disseram que ela era membro de uma quadrilha que rouba produtos de supermercados. No local, tiraram fotos dela, enviaram para diversas pessoas, e tentavam fazê-la destravar o celular para entregar outras supostas comparsas.

"O vigilante e uma funcionária foram muito agressivos. Eles desligaram a câmera que tem dentro da sala e iniciaram uma sessão de tortura. Não encontraram nada na minha bolsa, pegaram umas garrafas de gim e tentaram forjar que eu tinha roubado. Disseram ainda que era pra eu 'entregar as pessoas', me mostraram fotos de mulheres que eu nunca vi na vida. Eu ainda destravei o celular, mas mesmo assim fui muito agredida", relata Jacqueline.

A mulher disse ainda que a tortura só terminou quando um policial à paisana chegou ao local, após uma hora e meia, e começou a dizer aos funcionários do supermercado que tudo ali estava errado.

"Um policial entrou e me viu na sala. Depois o vigilante me levou para a parada de ônibus tentando me convencer a não denunciar porque eles já estavam me liberando. Eu sou mãe de família, tenho meus filhos, e fui muito humilhada. Falei com meu advogado e decidi denunciar", declarou.

Na época, o Grupo Mateus afirmou que foi montada uma sindicância para apurar o caso e que a conduta relatada não condiz os procedimentos e valores da empresa.

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terça-feira, 3 de junho de 2025

Corpo do pai de jovem baleada em sequestro é encontrado em matagal em São Luís

 

Uma jovem de 17 anos, identificada como Erlany da Silva, foi baleada após ser sequestrada junto com o pai, Robson da Silva, de 38 anos, nessa segunda-feira, 2, nas proximidades do Terminal da Ponta da Espera, no bairro Itaqui-Bacanga, em São Luís.

De acordo com informações da polícia, Erlany foi localizada por um motorista de aplicativo, que trafegava na região em direção ao ferry boat. Ela estava ferida com três tiros, sendo um deles na região do peito. O motorista prestou socorro imediato e acionou a polícia.

Ainda consciente, a jovem relatou que ela e o pai haviam sido sequestrados e que, durante a ação criminosa, Robson foi assassinado e teve o corpo enterrado em uma área de matagal.

Erlany foi atendida no local por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada ao Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), onde permanece sob cuidados médicos.

No fim da tarde, após diligências na região indicada pela jovem, a Polícia Militar localizou o corpo de Robson da Silva em uma área de matagal nas proximidades da Ponta da Espera, confirmando as informações repassadas por Erlany.

A Polícia Civil investiga o crime, busca identificar os autores e esclarecer a motivação. Ao que tudo indica, o homicídio pode ter relação com rixa entre faccionados.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Homem que matou duas mães que amamentavam morre em confronto com policiais em Viana

O principal suspeito de assassinar duas mulheres no município de Viana, na Baixada Maranhense, ambas mortas de forma cruel enquanto amamentavam seus filhos, foi morto durante um confronto com equipes do BOPE e da Força Tática nesse fim de semana.

Segundo a Polícia Militar, os agentes foram recebidos a tiros durante a operação e revidaram contra João Gabriel da Cunha Serra, que acabou sendo baleado e não resistiu.

João Gabriel era apontado como o responsável pela morte de Davylla Carvalho Matos, assassinada no dia 18 de maio, enquanto amamentava o filho de apenas três meses.

Além desse crime, ele também é investigado pela execução de Dayana Pinheiro, morta da mesma forma, com uma criança no colo, também em Viana.

Ele era apontando, ainda, como autor de outros homicídios nos municípios de São Bento, Matinha, Pindaré-Mirim e Santa Inês.

Durante a operação, a polícia apreendeu com o suspeito uma pistola calibre 9mm e três carregadores.

O assassino também possuía mandado de prisão em aberto por outro homicídio na cidade de Viana e integrava uma organização criminosa com forte atuação na região.

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Homem mata esposa no local de trabalho e tira a própria vida em Itapecuru

Uma mulher identificada como Dheylla de Cássia Sousa Freire, estudante do curso de Pedagogia, foi assassinada pelo próprio marido, na manhã desta sexta-feira (30), por volta de 11h, na cidade de Itapecuru Mirim, a 118 km de São Luís.

Ela foi morta a tiros no seu local de trabalho, uma loja de confecções, na Avenida Brasil, na região central da cidade. Em seguida, o assassino, identificado apenas como Diego, tirou a própria vida.

As circunstâncias e a motivação do crime ainda não foram oficialmente divulgadas, mas, segundo informações, o companheiro da jovem não aceitava o término do relacionamento.

Equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil foram acionadas e estiveram no local para realizar os procedimentos necessários.

Os corpos foram recolhidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML).

O casal deixa dois filhos pequenos. A polícia não divulgou se ela havia solicitado medida protetiva de urgência.

Quadrilha invade agência bancária, faz reféns e explode caixas eletrônicos em Carolina

Uma quadrilha fortemente armada invadiu uma agência do Banco Bradesco na noite desta quinta-feira (30), por volta das 22h30, em Carolina, no sul do Maranhão, a 843 km de São Luís.

Segundo a Polícia Militar, o grupo usou explosivos para destruir caixas eletrônicos, fez pelo menos sete pessoas reféns e fugiu em seguida. Os reféns foram liberados na saída da cidade.

O assalto durou cerca de 20 minutos. Testemunhas relataram momentos de pânico durante a ação criminosa, que foi marcada pela extrema violência.

Segundo a polícia, os assaltantes estavam armados com fuzis e metralhadoras, além de utilizarem ao menos dois veículos, que foram incendiados após a fuga.

A agência bancária de Carolina se preparava para o pagamento de aposentados, pensionistas e servidores públicos estaduais e municipais.

Equipes da Polícia Militar, com apoio de um helicóptero do Grupo Tático Aéreo (GTA), realizam buscas em áreas próximas.

A suspeita é de que a quadrilha tenha fugido por estradas de terra e usado embarcações para atravessar o rio Tocantins, com possível destino ao estado vizinho do Tocantins.

Ainda não há confirmação se alguma quantia em dinheiro foi levada. A instituição bancária ainda está fazendo o levantamento do prejuízo. Por conta da destruição, a agência bancária deverá ficar fechada por tempo indeterminado.

A ação criminosa tem características do ‘novo cangaço’. Nesta modalidade de crime, os bandos preferem atacar, em sua maioria, instituições que guardam dinheiro em cidades pequenas, onde as forças de segurança não têm poderio bélico e estrutura para enfrentar bandos fortemente armados.

Em alguns casos, além de explodirem caixas eletrônicos e cofres, os bandidos encapuzados chegam a usar reféns, para impedir a aproximação da polícia.

Ataques do “novo cangaço” têm se tornando mais frequentes em todo o país nos últimos anos, principalmente em cidades pequenas e médias. Investigações indicam que as ações são planejadas e executadas por membros de organização criminosa.

Ex-vereador é assassinado a tiros em Santa Inês

O ex-vereador Raimundo Alves Souza Neto, de 68 anos, foi executado a tiros no fim da manhã de quinta-feira (29) em um loteamento localizado às margens do contorno da BR-316, em Santa Inês (MA).

O ex-vereador estava a pé quando foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta. O garupa desceu e efetuou diversos disparos. Ele morreu no local.

Nenhum pertence da vítima foi levado, o que leva a polícia a descartar, inicialmente, a hipótese de roubo ou latrocínio.

Imagens sobre a suposta prisão e morte de dois envolvidos no crime circularam em grupos de whatsapp, mas, segundo a Polícia Civil, a informação não procede. A polícia continua trabalhando para identificar e prender os autores da ação criminosa, que tem características de acerto de conta ou por encomenda.

Raimundo Neto foi vereador de Santa Inês entre 2005 e 2008. Na eleição municipal mais recente, concorreu novamente e ficou como suplente pelo Partido Progressista (PP).

Equipes do 7º Batalhão da PM foram mobilizadas para reforçar as buscas pelos suspeitos, com intensificação de abordagens na região de Santa Inês. A Polícia Civil investiga o caso, reunindo provas e colhendo depoimentos de testemunhas que possam ajudar a esclarecer a motivação do crime e identificar os autores.

Em sinal de luto, a presidência da Câmara Municipal suspendeu a sessão desta sexta-feira (30).