Rádio Voz do Maranhão

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Detento assassinado em Pedrinhas estava marcado para morrer

O próprio detento revelara à polícia que estava jurado de morte. “Se eu voltar para lá (Pedrinhas) vão me matar”. Esta foi a declaração de Josivaldo Pinheiro Lindoso na noite do último dia de 2013 após ser preso pelo sargento Sá

Josivaldo foi preso após sofrer atentado no Coroado

“Se eu voltar para lá (Pedrinhas) vão me matar”. Esta foi a declaração de Josivaldo Pinheiro Lindoso na noite do último dia de 2013 após ser preso pelo sargento Sá, comandante da equipe raio 9 Batalhão. 

O temor do foragido era justificado, pois o mesmo havia sofrido, horas atrás, uma tentativa de assassinato em um bar no bairro do Coroado.

“Ele (Josivaldo) pediu para não ser preso, pois se voltasse para prisão seria morto. O atentado que ele sofreu mostra que alguém o quer morto”, contou o policial que efetuou a prisão, logo após a recaptura do foragido.

Após ter sido levado para o Plantão Central da RFFSA e posteriormente encaminhado de volta ao Centro de Triagem da Penitenciária de Pedrinhas, Josivaldo foi estrangulado. As motivações do crime ainda são desconhecidas.

O Instituto Médico Legal (IML) e o Instituto de Criminalística já foram acionados. Esta é a primeira morte em presídios de 2014. Ano passado mais de 60 assassinatos nas casas prisionais do Maranhão. Atualmente, diante da crise do sistema prisional, a Polícia Militar foi destacada para fazer a segurança das oito unidades penitenciárias do Complexo de Pedrinhas, em São Luís.

Foragido de Pedrinhas Josivaldo foi preso pela equipe raio do Batalhão de Choque depois de ter sofrido um atentado sendo alvejado no braço esquerdo. No hospital Djalma Marques, o Socorrão I, foi constatado que ele tinha dois mandados de prisão para serem cumpridos até 2024. Com ele foi encontrado um revolver calibre 38.

Com informações do iDifusora

Um comentário:

  1. Os "policiais e o delegado" devem responder por esse crime, dolosamente, pois, agindo em nome do Estado deveriam resguardar a vida deste cidadão. Parece até que houve uma Parceria Publico Privado, ou melhor, entre criminosos e policias, tudo é possível, esperamos que a imprensa não venha com mentiras para acobertar "elementos " que não poderiam estar nos quadros do Estado... Tudo é possível...

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