Professora Jaqueline Parga denuncia diretor do Cintra |
A professora Jaqueline Parga da Silva fez
graves denúncias contra o diretor do Cintra, Arnaldo Martinho Costa. Em
participação no programa “Comando da Noite”, da Rádio Capital AM, a professora,
que era diretora do ensino fundamental, disse que a perseguição foi iniciada
depois que ela se recusou a atestar um serviço que não teria sido executado por
completo. Teriam apenas pintado duas paredes, mas incluíram outros serviços que
não foram realizados na ala destinada ao ensino fundamental, que conta com
aproximadamente cinqüenta turmas. Por não concordar com essa suposta ilicitude,
ela chegou a ter seu ambiente de trabalho revirado pelo diretor, além de sofrer
agressões verbais.
Depois disso, o diretor-geral decidiu
afastar a professora de suas funções. Jaqueline Parga disse, ainda, que conta
com o testemunho de alunos, professores e pais. O caso já foi denunciado à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. No dia 04 de abril, o deputado Bira do Pindaré fez um pronunciamento denunciando esse caso de perseguição à professora Jaqueline ( confira a íntegra do pronunciamento abaixo).
Não é a primeira vez que são feitas
denúncias de irregularidades na gestão do Cintra, que é de responsabilidade da
Fundação Nice Lobão. Em agosto de 2013, a Promotoria da Educação solicitou o
afastamento do diretor Arnaldo Costa do comando do Cintra.
O pedido de afastamento temporário do
diretor foi feito pela Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da
Educação de São Luís. Para o Ministério Público Estadual, o diretor-geral do
Cintra, que também dirige a Fundação Nice Lobão, cometeu improbidade
administrativa ao promover, de forma arbitrária, a remoção de 22 professores
lotados na escola sem justificativa plausível. Para o MP, o ato desrespeitou o
Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Maranhão nos artigos que tratam de penas
disciplinares e dos critérios que devem ser adotados para apurar possíveis
faltas administrativas praticadas por servidores.
Segundo o teor da Ação Civil, a
devolução dos professores para a Secretaria de Educação seria uma represália à
atitude dos alunos e profissionais do magistério da instituição que realizaram,
no início do ano, manifestação para cobrar melhorias nas condições de ensino e
na estrutura física da escola.
Na oportunidade, o promotor de justiça
Paulo Avelar, titular da Promotoria da Educação, avaliou que a devolução dos
professores, além de ilegal, por atentar contra os princípios da administração
pública, “ocasionou prejuízo ao regular processo de aprendizagem, uma vez que
após a adoção dessa medida evidenciou-se o aumento da necessidade de profissionais
do magistério nas disciplinas que ministravam”.
Além do afastamento temporário de
Arnaldo Martinho dos cargos de direção do Colégio Cintra e da Fundação Nice
Lobão, o Ministério Público requereu a condenação do gestor, com base na Lei da
Improbidade Administrativa (8.425/92), que entre outras penalidades, prevê:
ressarcimento integral do dano, caso seja comprovada durante a instrução
probatória; perda da função pública; suspensão dos direitos políticos pelo
período de cinco anos; multa civil de 100 vezes o valor da remuneração perdida.
Mesmo com um grande número de denúncias
de má gestão, o diretor-geral do Cintra vem conseguindo se manter no cargo. Graças
à proteção da família Lobão que trata essa escola pública como propriedade
particular. Resta-nos torcer para que o próximo governador acabe com esse
convênio com a Fundação Nice Lobão e retome o controle do Cintra. Será que a
Assembleia Legislativa teria coragem de instalar uma CPI para investigar os
desmandos na gestão do Cintra?
A Exmª Deputada Nice Lobão há anos tem seu mandato renovado com o apoio de milhares de pais de alunos e ex-alunos do Cintra, não é à toa que o Diretor Geral Sr. Arnaldo Martinho Costa da Costa está neste cargo de forma vitalícia, o Cintra sempre funcionou como máquina de votos para Nice!!! Entra secretário, sai secretário, entra governador e sai governador (Roseana, José Reinaldo, Jackson Lago, Roseana novamente...) e NADA, Arnaldo continua no cargo, assim como toda diretoria da Fundação. Com o passar dos anos o Cintra que era considerada escola de renome na educação pública foi perdendo qualidade de ensino (basta ver os índices do MEC), os alunos tinham a opção de qualificar-se nas escolas profissionalizantes atualmente já não funcionam, a merenda escolar está cada dia pior, a manutenção predial é precária, enfim questiona-se qual a necessidade de ainda existir nas costas do Estado uma fundação que serve somente a interesses políticos da Família Lobão.
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