O blog acertou em cheio quando revelou
que o conhecido “protesto do caixão”, realizado por alguns cooperativados da
Multicooper, tinha cunho político para fragilizar a administração do prefeito
Edivaldo Júnior. Por trás do movimento estavam o vereador Fábio Câmara e o
senador João Alberto.
A revelação foi feita pelo próprio
senador, em reunião com ex-cooperativados da Multicooper, na sede da FETIEMA,
na Praça da Bíblia, na última segunda-feira(28).
O objetivo do encontro era estimular a
continuidade de protestos e pedir apoio às candidaturas de Fábio Câmara, a
deputado estadual, e de João Marcelo (filho de João Alberto), a deputado
federal.
Eis alguns trechos que constam da
gravação que foi encaminhada ao blog:
... “À distância participei do movimento
de vocês na porta da prefeitura. Passei várias noites lá. Geralmente, eu
voltava para dentro do meu carro e seguia”.
... “Tinha algumas coisas que nós
arquitetamos e não tivemos condições de fazer. Não tivemos condições de fazer
porque não tinha gente. Se tivesse gente o movimento teria sido diferente”.
... “Naquele momento, era necessário que
se tivesse na porta da Prefeitura, no mínimo, 500 pessoas, pai, filho, a mulher”...
... “Toda greve, quando é coesa, é
vitoriosa. Faltou disposição, mais confiança, mais vontade”.
... “Eu não posso aparecer. Se eu
aparecer, vão dizer que é política. Nem meu nome pode aparecer. Tudo eu
levantava pois sabia da necessidade”.
... “O Fábio deu uma ajuda grande.
Quanto custa diariamente aquilo? Comida, segurança?”.
... “Temos que trazer a sociedade para o
nosso lado”.
... “Vocês representam 3 mil votos para
o Fábio”.
... “Apresento meu filho João Marcelo.
Parece muito comigo. Trabalha há muito tempo comigo. Não vai decepcionar”.
Golpe no sindicato da categoria
Em outro áudio, percebe-se a trama para
criação de outro sindicato para representar a categoria. Tratam da criação de
um novo estatuto.
“O estatuto vai ser enviado por e-mail
para vocês. Depois, é só devolver para nossa secretaria”, diz, provavelmente, o
vereador Fábio Câmara.
Fica claro o uso dos ex-cooperativados
para realizar movimentos contra a administração do prefeito Edivaldo Júnior. É
bom ficar atento às próximas ações, principalmente neste período eleitoral.
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