Mostrando que está a serviço do grupo responsável pelo atraso do Maranhão, a presidente do Sindeducação foi destaque no programa eleitoral de Lobão Filho
do Blog do Jorge Vieira (com acréscimos)
Presidente do sindicato participou de
programa eleitoral de Edinho Lobão
Todo mundo notou desde o início a
atenciosa cobertura que a Difusora de Edinho Lobão deu ao exagerado e
tresloucado movimento realizado pelo Sindeducação. Sendo o empresário e
suplente de senador avesso desde sempre aos movimentos e temáticas sociais,
poderia até ter soado estranha a imensa quantidade de matérias sobre a greve
que tomou conta de todos os jornais da emissora.
Mas o horário eleitoral desta
sexta-feira não deixou nenhuma dúvida de que os interesses do movimento são
apenas os de colher dividendos eleitoreiros. Nada a ver com o bem estar da
valorosa categoria de professores. No programa eleitoral de Edinho divulgado
hoje, nada menos que três integrantes do movimento dão entrevistas
voluntariamente – incluindo a presidente do sindicato, Elisabeth Castelo
Branco.
O movimento alega oficialmente não ter
ligações ou financiamento partidários, mas não pareceu ter qualquer problema
com a exploração política do seu movimento por parte dos aliados da família
Sarney. Estranho que eles não se incomodem de fazer parte do programa de um
grupo político que destruiu a educação do maranhão, colocando – a nos piores
índices do país. Entende-se, agora, porque esticar tanto uma interrupção fora
de tempo e sem sentido no calendário escolar, prejudicando tantas crianças.
Outro dado curioso: o programa foi ao ar
exatamente no mesmo dia em que os integrantes do movimento recusaram a última
proposta oferecida pela Prefeitura de São Luís. Depois que todo o processo de
saída da greve havia sido costurado conjuntamente entre as partes e com a
mediação do Ministério Público. A direção do sindicato recusou. E errou feio,
condenando a categoria a um movimento suicida e que não pode trazer ganho
nenhum para mais ninguém – exceto, claro, para os que não cessam de colher
dividendos eleitoreiros.
Destaque-se que os problemas na área da
educação do município não se de hoje, nem de ontem. São de vários anos. Os
líderes do movimento grevistas sabem bem como a gestão de Edivaldo Holanda
recebeu a educação. Com escolas precisando de reformas, equipamentos e etc. Era
o caos. No primeiro ano da gestão foi feita uma força tarefa para colocar a
casa em ordem, procurando-se oferecer o mínimo de dignidade aos alunos e
condições de trabalho aos professores e demais servidores da educação.
Algumas conquistas reivindicadas há anos, foram atendidas pela atual gestão, além de um índice de reajuste de vencimentos
acima da inflação. Não se resolve os graves problemas da educação em apenas um
ano e oito meses de gestão. É um processo continuado que conta com toda a boa
vontade do prefeito, que não tem medido esforços para implantar melhorias na
educação. No entanto, essa boa vontade esbarra nos limites impostos pela Lei de
Responsabilidade Fiscal.
O que menos vai ajudar a solucionar o
conflito é a atitude de pessoas que possam estar se deixando manipular por
adversários da gestão Edivaldo Holanda Júnior. Torcem pelo quanto pior melhor.
Uma pergunta que não quer calar: os
líderes da greve dos professores municipais estão a serviço de quem? Da educação,
ou da oligarquia Sarney e do atraso?
Gilberto, há mais ou menos 1 mês estava eu me dirigindo ao centro da cidade, de Ônibus, via São Francisco , quando enfrentei um congestionamento quilométrico. Tomado pela pressa resolvi descer do coletivo e atravessar a ponte JOSÉ SARNEY, a pés. Professores em com seus apitos e dizendo palavras de ordem e fazendo panfletagem. Bem à frente estava um veículo da reportagem da TV DIFUSORA, coincidência ou não, puxando o movimento. A partir daquele momento, não tive dúvida do propósito daquele movimento. É uma vergonha que a justiça eleitoral faça vistas grossas a essa bandalheira.n
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