Rádio Voz do Maranhão

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Uma invasão eleitoreira

Gilberto Lima

Quanto mais se aproxima a hora da verdade, o momento em que o povo do Maranhão sepultará a oligarquia Sarney, mais cresce o desespero de aliados do atraso. O momento, para eles, é de disseminar o pânico, a desordem, atingir aliados do líder em todas as pesquisas. Aquele que é considerado o terror da oligarquia neste pleito. Nessa onda de implantar o terror, vale tudo. Inclusive, estimular a invasão da sede da prefeitura de São Luís, comandada por um aliado ao projeto de libertação do Maranhão.

Essa invasão da prefeitura por uma minoria de professores grevistas, atende aos interesses do senador João Alberto e do vereador Fábio Câmara. Foram eles os incentivadores  de um protesto de cooperativados da Multicooper que colocaram um caixão na porta da Prefeitura por vários dias. Eles mesmos confessaram as estratégias desse movimento, em encontro recente com os cooperativados. O objetivo era invadir a sede do executivo, não o fazendo por conta do pequeno número de manifestantes.

Desta vez, os professores do município parecem estar a serviço dos que sempre promoveram o atraso do Maranhão. Uma prova do envolvimento de políticos no movimento está em uma foto postada no blog Marrapá, onde aparece uma camionete com adesivo de Fábio Câmara, nas proximidades de barracas dos grevistas, na porta da prefeitura.

Outra evidência da politicagem movimento foi a seguinte declaração da presidente do Sindeducação, em discurso em frente à prefeitura: “Se está desse jeito aqui na prefeitura, imagina no governo com Flávio Dino!”. Pronto! Foi dada a senha: o alvo do protesto não é somente o prefeito Edivaldo, mas o candidato a governador Flávio Dino. Ele é o alvo daqueles que trabalham para que o atraso continue imperando no Maranhão.

Os senhores grevistas, manipulados pela oligarquia, precisam entender que mudanças não são feitas da noite para o dia. Na educação, como em outras áreas, os desafios são enormes. São problemas que vêm se acumulando ao longo de várias gestões. Precisam entender que a gestão anterior deixou a educação sucateada. Problemas que não podem ser resolvidos em apenas um ano e meio de gestão. E que qualquer gestor trabalha com os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.


Professores grevistas, em vez de ouvir o brado, o gripo de pais, de crianças e adolescentes sem aula, preferem dar ouvidos ao apelo desesperado daqueles que condenam o nosso povo ao atraso e à miséria, e que temem uma derrota iminente. 

Um comentário:

  1. Gilberto,admiro o seu trabalho,mas esse comentário que a presidenta fez ão me espanta,pois é algo que está sendo dito por 99% dos profissionais do magistério municipal.Eu votei em Edivaldo Holanda Jr,porque acreditei numa mudança,mas hoje enxergo que Holandinha não mereceu o meu voto.Será que a mudança que Flávio Dino prega é a mesma de Holandinha???POIS HOLANDINHA MUDOU,MAS MUDOU PARA PIOR!

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