As declarações de secretários de Roseana
Sarney, em uma reunião do CONGEP, onde foram definidas ações de campanha para
salvar o grupo de uma derrota, serviu para revelar alguns temores que
atormentam a oligarquia. Auditoria geral é uma das dores de cabeça do grupo.
Quem deixou bem claro esse temor foi a
ex-prefeita Conceição Andrade, ao dizer que até hoje responde por ações de
quando comandava a prefeitura de São Luís. Ela alerta que não só a governadora
poderá vir a ser alvo, mas todos os seus auxiliares.
“Eu já fui prefeita de São Luís, e já sofri e já paguei, e já comi o pão
que o diabo amassou, na mão da oposição que colocou em cima de mim, auditorias
e mais auditorias, que eu respondo ao longo de 20 anos por essas auditorias que
foram feitas pela minha oposição. E a mesma coisa vai acontecer com a nossa
governadora se a gente não tiver cuidado. E não só com ela, mas com todo um
conjunto de secretariado que trabalha com ela e tava de mãos com ela”, disse
Conceição.
Em seguida,
a ex-prefeita volta a conclamar a todos para seguir firme na luta. “Então, ou a
gente entende isso e sai daqui de cabeça erguida pra lutar. Se é pra morrer,
que morra num campo de batalha. Não morre vestido de pijama em casa”,
completou.
Como
podemos observar, evitar a derrota do grupo Sarney é uma questão de vida ou morte.
Se ganharem, continuam na impunidade, cometendo as mais tresloucadas
estripulias com o dinheiro público. Se perderem, inevitavelmente, serão
chamados a responder por quaisquer desvios de conduta.
Em tempo:
só tem medo de auditoria quem tem a certeza de ter cometido desvios de conduta
na gestão da coisa pública. E, se cometeram, preparem-se! Uma auditoria geral
em toda a gestão de Roseana Sarney será uma das prioridades do governo Flávio
Dino.
Oligarquia,
tremei!
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