Rádio Voz do Maranhão

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O Maranhão terá um governador de pulso firme que comandará todas as ações

Gilberto Lima
Flávio Dino vai comandar o governo com pulso firme
Ao longo de muitos anos, o povo do Maranhão sofreu por falta de governos que, realmente, comandassem todas as ações. Um exemplo foi a passagem de Roseana Sarney pelo Palácio dos Leões, ao longo de quatro mandatos. Era governadora de direito, mas quem comandava, de fato, era o marido Jorge Murad, que controlava com mão de ferro as pastas de Fazenda e Planejamento. A governadora não tinha conhecimento do que se passava nessas áreas. Quem decidia o que pagar e a quem pagar era Jorge Murad. Era uma espécie de governador fantasma. Nos momentos mais conturbados para o governo, Roseana sumia, sem dar nenhuma satisfação à população. Pecou por omissão e negligência.

Esse mesmo problema, de falta de um comando firme, foi verificado nos dois anos de governo de Jackson Lago. Já debilitado, com problemas de saúde, dividiu o poder com alguns auxiliares mais próximos, que defendiam seus próprios interesses. Criou-se ilhas de poder dentro do governo. Por conta dessa falta de comando, sofreu o desgaste de duas greves consecutivas, dos professores e policiais civis. Faltou alguém para comandar o processo de negociação. E esse alguém deveria ter sido o próprio governador. Quem governa não pode se ausentar nos momentos mais cruciais e turbulentos de uma administração.

Acredito que tudo isso é coisa do passado. O Maranhão todo está na expectativa de ter, a partir de janeiro, um governador que vai comandar com pulso firme o governo. Não será conivente, por exemplo, com nenhum desvio de conduta de qualquer um de seus auxiliares. Além disso, tratará com zelo a coisa pública e não permitirá a corrupção.

Em momentos de possíveis conflitos e cobranças, o governador estará presente para conduzir processos que levem a uma solução consensual. Governará voltado para os mais humildes, para aqueles que são vítimas de um atraso de cinquenta anos. Não perder o apoio popular deve ser uma preocupação constante. Não se governa sem esse apoio das massas.

Com a classe política, independente de coloração partidária, deve ter uma relação respeitosa, mas sem ceder às pressões para que concorde ou pratique atos fora dos preceitos éticos e dos princípios constitucionais.

Enfim, precisamos acreditar que um novo Maranhão é possível. Um Maranhão que terá um norte, com um comando firme e voltado para desenvolvimento pleno do Estado.

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