O corpo do sargento Carlos Magno Sá, assassinado na
noite de ontem, na Forquilha, foi sepultado na tarde desta segunda-feira(08),
no Cemitério Jardim da Paz. O cortejo foi acompanhado por dezenas de viaturas e
centenas de militares. Era visível o clima de revolta dos PMs, que dizem que
não vão mais tolerar essas mortes de integrantes da corporação. Cobram uma
posição firme do comando da segurança e da próprio governo.
“Uma vez ele me disse que poderia até morrer, mais
levaria alguns com ele. Eu queria pena de morte para esses bandidos. Eles estão
matando e não acontece nada. Não adianta xadrez, pois eles saem e vão fazer
tudo o que querem. Os bandidos é que estão no comando. Se a PM não tem homens
suficientes para combater o crime, que tragam homens do exército para ajudar”,
desabafa a mãe do sargento Sá.
Outro policial, que preferiu não se identificar,
disse que essa violência é culpa desse governo que chega ao fim, deixando o
Maranhão entregue à bandidagem. “Essa governadora é a principal responsável por
tudo isso. Um governo omisso, que relegou a segurança pública ao segundo plano.
Está saindo cheia de dinheiro e deixando o estado mais miserável e com essa
violência sem controle. Quantos companheiros vão morrer para que tomem alguma
medida mais enérgica de combate à criminalidade”, diz um policial aos prantos,
ao lado do túmulo do sargento Sá.
O aspirante Sebastião Luís Rocha Neto, de 27 anos,
assassinado no Anel viário, no início da tarde de domingo(07), foi sepultado no
Cemitério do Gavião.
Depois de mais essas duas baixas na
PM, o comandante, coronel Zanoni Porto, confirma uma entrevista coletiva, às 8h
da manhã desta terça-feira(09), no auditório da Secretaria de Segurança
Pública, na Avenida dos Franceses. Estão confirmadas as presenças do Secretário
de Segurança Pública, Marcos Affonso, da delegada geral da Polícia Civil, Maria
Cristina de Menezes, e dos coronéis do Alto Comando da Polícia Militar. Vão falar sobre as mortes violentas de policiais militares e sobre
as ações da PM pra enfrentamento dessa onda de violência.
coletiva pra quê? enquanto ficam neste bla bla...a bandidagem deita e rola!
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