Rádio Voz do Maranhão

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Ricardo Murad dá calote e deixa de pagar R$ 184 milhões na Saúde

A cada dia se descobre um calote praticado pelo governo Roseana Sarney

do Blog do Garrone

Depois do débito de R$ 30 milhões com a Cemar; surge agora o prego de R$ 184.169.665,71 deixado por Ricardo Murad na Secretaria de Estado da Saúde.

Murad deixou de pagar fornecedores, prestadores de serviços, convênios, transferências fundo a fundo, e repasses para as Oscips que administram os hospitais da rede estadual , debilitando milhares de pais de família que dependem do próprio salário para sobreviver.
 


O débito somente na Saúde é quase dez vezes maior do que os R$ 24,2 milhões deixados em caixa pelos governos Roseana Sarney/Arnaldo Melo. 

Levantamento feito pelo governo Flávio Dino mostra que atrasos em parcelas de convênios com os municípios de Bom Jesus das Selvas, Peri-mirim, Presidente Dutra e Poção de Pedras suspenderam obras de construções de cinco unidades básicas de saúde e dois sistemas de abastecimento de água.

O mais curioso e revelador é que até mesmo as oscips e empresas até então consideradas do coração de Murad foram deixadas pra trás na hora de raspar o tacho.

O Instituto Cidadania e Natureza – ICN, por exemplo, ficou sem receber R$ 44 milhões, referentes à folha de pessoal, médicos, prestações de serviços no mês de dezembro passado e no caso do PAM Diamante e da UPA da Vila Luizão, referentes ao mês de outubro.

Na lista dos enrolados por Murad consta até as empresas de construção que faturaram os tubos durante o regime Sarney.

Empresas como a Ires-Engenharia Com e Representações Ltda e Dimensão Engenharia e Construção LTDA deixaram de receber mais de R$ 20 milhões.

Por outro lado, Murad não deixou de pagar cifras milionárias e suspeitas às prefeituras de Miranda do Norte e Coroatá, adiministrada por sua esposa Tereza Murad. Miranda recebeu R$ 11 milhões e Coroatá R$ 6 milhões.

Nestes casos, que incluem ainda algumas empresas e entidades privadas, os pagamentos foram feitos através de atos secretos, sem publicação no Portal da Transparência.

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