O objetivo da família é descobrir se houve algum tipo de ‘falha’ no inquérito que investigou a morte do advogado, assassinado na madrugada do dia 06 de outubro de 2014, no fim da festa de comemoração da vitória de Roberto Rocha ao Senado, no Olho D´Agua. Perito concede entrevista coletiva nesta quarta-feira (25)
Perito chileno está no local do crime, no Olho D´Agua, neste momento |
Brunno Matos |
O objetivo da família é descobrir se houve algum
tipo de ‘falha’ no inquérito que investigou a morte do advogado, assassinado na
madrugada do dia 06 de outubro de 2014, no fim da festa de comemoração da
vitória de Roberto Rocha ao Senado, no Olho D´Agua.
Na verdade, o perito já estuda o caso ‘Brunno Matos’
há alguns meses. Todo o material disponível sobre o crime foi encaminhado pelos
advogados ao perito. Ele veio a São Luís para apresentar a conclusão do
trabalho de perícia.
Neste momento, o perito está no local do crime, no
Olho D´Agua, acompanhado do advogado Melhem Saad e de Alexandre Soares, irmão
do advogado assassinado e que foi esfaqueado no dia do crime.
Maiores detalhes desse trabalho do perito serão
repassado à imprensa em entrevista coletiva marcada para esta quarta-feira
(25), às 16h, na sala 524, no Edifício Office Tower, no Renascença.
Nessa entrevista coletiva o perito deve falar sobre
as principais falhas na apuração do crime. Dentre elas, destacam-se: ausência da perícia no Local; os
PMs que atenderam a ocorrência não preservaram nem isolaram o local de crime; vestígios
e indícios foram perdidos na omissão do exame do local, pois esse é o ponto de
partida de toda investigação criminal; ausência de exame de lesões em Diego
Polary; ausência de busca e apreensão de indícios na residência de Carlos
Marão; não foram coletadas as roupas de Diego Polary para busca de indícios
biológicos, pelos, etc.; as manchas de sangue no local de crime não foram
analisadas, por quanto sua correta interpretação permite determinar posição da
vítima, autor e movimentos realizados pelos mesmo no local; as roupas de
Brunno, Alexandre e Kelvin não foram coletadas para busca e indícios do autor
das lesões; o caso está sobre a base das provas testemunhais, deixando de
produzir prova material; e o exame de DNA na faca. Deve destacar, ainda, a
reprodução simulada dos fatos.
Acusados aguardam julgamento em liberdade
Os acusados Humberto Marão, Diego Polary e João José
vão a Júri Popular, mas aguardam julgamento em liberdade. O vigia João José
estaria sendo pressionado por Humberto Marão a assumir toda a culpa pelo crime quando da realização do julgamento.
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