Maísa Moreno |
O autor do estupro e assassinado da menina Maísa
Moreno da Silva foi preso na manhã desta quarta-feira(25). Ele foi identificado como "Diguiné” e está sendo transferido para São Luís.
A confissão de autoria do crime foi feita durante depoimento prestado na Delegacia de Itapecuru Mirim, para onde foi
levado depois da quebradeira promovida por moradores de Urbano Santos, na tarde
e noite de ontem, terça-feira(24).
A ação de revolta da população foi iniciada depois que um locutor de
rádio anunciou que cinco suspeitos de envolvimento no crime estavam sendo ouvidos na delegacia
da cidade.
Depois de muito esforço, a polícia conseguiu
resgatar as pessoas que estavam na delegacia. As cinco testemunhas foram
levadas para a Delegacia de Itapecuru Mirim e prestaram depoimento na manhã de hoje. Entre elas, estava o assassino que
terminou confessando a autoria do crime.
O Secretário de Segurança, Jefferson Portela, juntamente
com o delegado Dicival, está em Urbano Santos para fazer um levantamento de toda
a situação, depois dos ataques promovidos por parte da população que queria
incendiar a delegacia e o fórum.
População em frente à delegacia de Urbano Santos |
Segundo o secretário, cerca de 18 participantes dos
ataques já estão identificados e alguns presos. Dentre eles, estão criminosos
que talvez quisessem incendiar o fórum para destruir processos, achando que
ficariam livres de prováveis condenações.
A confirmação da prisão do autor do assassinato da menina Maisa Moreno foi
feita pelo secretário Jefferson Portela. O assassino deverá ser apresentado à imprensa na tarde de hoje no auditório da Secretaria de Segurança, às 17h. Ele está no Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas.
O
crime
Maísa morreu após ter sido sequestrada e estuprada. Ela
era de família evangélica e residia no povoado de Queimadas. Ela desapareceu de
casa na noite de sábado (21), sendo encontrada na manhã de domingo (22), por
volta das 9h45, por três crianças que procuravam castanha em um matagal.
Maísa estava em estado de choque, ensanguentada, com
respiração fraca e com sinais de violência sexual por todo corpo. A garota
ainda chegou a ser socorrida, mas, infelizmente, faleceu já no hospital de
Urbano Santos.
Hematomas e marcas fortes no pescoço aumentavam os
indícios de que a criança foi asfixiada e torturada após ter sido molestada.
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